23 de fevereiro de 2012

Notícia: Comissão Europeia

Comissão Europeia prevê nove países em recessão neste ano; Irlanda está fora

A Comissão Europeia prevê que pelo menos nove países do bloco europeu devem cair em recessão neste ano, ante dois no ano passado, conforme projeções divulgadas nesta quinta-feira pelo organismo, que é o braço executivo da UE.

As estimativas para 2011 apontam que entre os 27 que compõem a União Europeia dois viram suas economias contraírem nesse período: Grécia (6,8%) e Portugal (1,5%).

Para este ano, as projeções são ainda piores. O organismo calcula uma queda de 0,3% para o PIB (Produto Interno Bruto) somado dos 17 países que usam o euro, e uma estagnação para a economia dos 27 do bloco europeu, dos quais nove devem afundar em uma recessão: Bélgica, Grécia, Espanha, Itália, Chipre, Holanda, Portugal, Eslovênia e Hungria.

Os piores casos, como seria de esperar, são de Grécia e Portugal, para os quais os economistas da Comissão Europeia preveem quedas de 4,4% e 3,3%, respectivamente.

Mas também chama a atenção o mau desempenho previsto para as economias da Itália e Espanha. A Comissão estima um crescimento de apenas 0,2% para o PIB italiano em 2011, seguido por uma retração de 1,3%.

No caso do PIB espanhol, após um crescimento estimado de 0,7% para o ano passado, a Comissão Europa projeta uma contração de 1% neste ano.

Mesmo a Alemanha, maior economia do bloco, não deve escapou da derrocada geral das expectativas. O gigante germânico, que cresceu 3% no ano passado, conforme os cálculos da Comissão, deve ter um incremento bem mais modesto (0,6%) neste ano.

"Embora o crescimento tenha deteriorado, nós ainda vimos sinais de estabilização na economia europeia. O sentimento de confiança na economia ainda está em níveis muito baixos, mas o estresse nos mercados financeiros amenizou", comentou o comissário de Assuntos Monetários, Olli Rehn.

"Muitos dos passos que nós consideramos essenciais para manter a estabilidade financeira e estabelecer as condições para um crescimento mais sustentável e a criação de empregos agora já foram executados", acrescentou o executivo.

(Via Folha.com)

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