Que venha 2013!!!!

E o ano de 2012 chega ao fim e com ele a lembrança de um ano simplesmente de realizações.

No dia 31 de dezembro de 2011 eu nem imaginava que no próximo ano eu realizaria um dos meus maiores sonhos - o intercâmbio.

Tanta coisa boa aconteceu nos últimos 12 meses que fico até assim de desejar mais coisas para 2013. Sendo assim, desejo apenas saúde, saúde e saúde para nós (o resto a gente corre atrás rsrsrs). 

Ahhhh ... em um bom emprego também para mim e para o Dri, pois voltaremos para o Brasil desempregados kkkk.

Muita saúde, paz e alegrias para minha família e amigos!!!! A saudade é imensa, mas logo logo estamos aí! Amo vcs!

Imagens do Google

Berlim - quarto e último dia na Alemanha

E chegamos ao quarto e último dia (completo) em Berlim.

Já com gostinho de quero mais saímos em direção ao nosso último ponto "turístico" - a exposição Topografia do Terror.

Passamos perto dela quando visitamos o Check Point Charlie, porém não nos demos conta de que era lá perto. Ao olhar o mapa virei pro Dri e disse "Nossa, ficava tão pertinho de lá e não fomos?! Não podemos ir embora sem ver!!!"

Acordamos cedo, tomamos o café do hostel (pão, frios, café e nutella rs) e começamos a caminhada até a exposição. Durante a madrugada a neve tomou conta das ruas de Berlim deixando a cidade mais linda do que ela já é. O frio estava pegando firme, mas nada que uma blusa e uma calça a mais não resolvessem rs (pelo menos até o entardecer).

Cerca de 15 minutos depois já estávamos no Check Point Charlie. Andamos mais 5 minutos e chegamos no local da exposição. O melhor de tudo é que nesse local é possível ver mais partes do muro de Berlim. Achei inscrições lá dos anos 80, 90... muito interessante ver essa parte ainda preservada pelo tempo. A sensação lá foi tão incrível quanto nos outros dias.

Depois de mais essa aula de história decidimos amenizar o passeio e comprar lembrancinhas (rs). MEU DEUS... como é caro! Um chaveiro simples, sem graça 3,99 euros. Acabamos entrando em 5 lojas e comprando apenas umas 3 coisinhas. (Amigos e família desculpem, mas não ganharão nada de Berlim kkkk).

Ahhhh entre as compras estão pedacinhos do MURO DE BERLIM! Sim!!! Pedacinhos do muro rs.... não sei se acredito no cara da loja, mas ele disse que na época em que derrubaram tudo uma empresa comprou quase todos os blocos de concreto. Tempos depois ela começou a comercializar pedaços do muro como souvenir e virou febre. Segundo o funcionário, a companhia tem pedaços para vender pelos próximos 15 anos...interessante não?! rs

Verdade ou não comprei hehe e tenho mais uma lembrança dessa viagem dos meus sonhos.

Em frente a esse bonequinho tem uma loja super legal com
 várias lembrancinhas. Me apaixonei, porém a grana tava curta rs

Depois da tentativa de compras passeamos mais um pouco pela cidade, comemos um lanche na feirinha da Alexanderplatz e voltamos para o hostel, pois o frio estava aumentando absurdamente. No caminho pra casa ainda paramos em uma praça para fazer um ensaio de um boneco de neve kkk

E a última noite em Berlim foi finalizada ao som de rock and roll,  experimentando três cervejas (que custaram apenas 2,79 euros) e com direito a sobremesa para adoçar a vida =)

Depois desses maravilhosos 4 dias na cidade eu só posso concordar com o slogan dos souvenirs: 

I LOVE BERLIN (Eu amo Berlim)

A cidade me encantou, fascinou e ensinou. Com certeza quero voltar a esse lugar!

Berlim - terceiro dia (Campo de concentração Sachsenhausen)

O terceiro dia em Berlim pode ser resumido em um dia de extrema reflexão.
Pela primeira vez (e acho que última) nós visitamos um antigo campo de concentração nazista.

Confesso que no dia anterior eu estava quase desistindo desse ponto em nosso roteiro, mas pensando melhor vi que seria difícil eu ter uma nova oportunidade dessa. Então, respirei fundo e continuamos com nosso plano.

Acordamos cedo, tomamos café da manhã e seguimos para a estação próxima ao hostel.

Conhecido como Campo de concentração de Sachsenhausen, aldeia a 3km ao norte de Oranienburg (estação na qual descemos), o local serviu de prisão para cidadãos vindos de 18 nações diferentes. Em seu primeiro momento serviu como abrigo dos judeus presos durante a Segunda Guerra Mundial e após seu fim foi utilizada para abrigar prisioneiros de guerra.

"A construção iniciou-se em 1936 e começou a funcionar como prisão política para os oponentes ao nazismo, a maioria deles comunistas. A partir de 1938 -após a Noite dos Cristais-, chegaram os judeus e somente a primeira leva contava 6.000 berlinenses. Estima-se que 200 mil prisioneiros morreram aqui, incluindo soldados soviéticos, gays e milhares de cidadãos de outras nacionalidades. Sachsenhausen era também escola de treinamento para guardas que seguiriam para outros campos de concentração na Europa. Hoje o local funciona como um museu, exibindo a história do campo com fotos e textos dentro das infames cabanas." (Informações do UOL Viagem)

Ao chegar na entrada meu coração já ficou apertado. Tinha consciência de que aquele passeio não seria o mais feliz, mas quando você chega aí é que a coisa pega. Não sei explicar, mas a energia de lá é diferente. E para completar lá havia nevado consideravelmente. O que contribuiu para o clima sombrio.

Enfim, antes da entrada do campo existe um museu com fotos, ilustrações e demais informações sobre o seu período de funcionamento. Alguns passos adiante já é possível ver o grande portão pelo qual os prisioneiros entraram e jamais saíram.

As fotos falam mais que palavras:

Como chegar:

Tomar o S-Bahn 1 até Oranienburg (não confundir com a estação de metrô Oranienburg). Leva cerca de 45 minutos. De lá o ônibus 804 até a parada Gedenkstätte, ou siga à pé. Entrada gratuita. (do UOL Viagem)